Do off para on: migração do consumo brasileiro
Ainda em 2020 vivíamos uma utopia, matutando a ideia que a pandemia se encerraria em 31/12/2020, e a partir do ano seguinte tudo seria mil maravilhas, infelizmente o sonhado encerramento desde ciclo não veio.
Estamos hoje talvez no pior momento. O que parecia impensável para muitos, o trabalho virou sinônimo de home office, as máscaras tornaram adereços fixos e alguns hábitos precisaram sofrer grandes transformações.
É fato, a vida das pessoas mudou. Todos foram obrigados a migrar o consumo do mundo offline para online e de forma rápida. O que levaria décadas, avançou em semanas. Empresas que conseguiram esta façanha se deram bem, afinal o aumento dos pedidos online por exemplo, cresceu impressionantes 112%, segundo a Neotrust.
Grande parte destas compras foram de utensílios para casa, roupas de cama, produtos de limpeza e mercado. Compras essas lideras pelos grandes players, como Magalu, Americanas, Fastshop e Riachuelo. Marcas já consagradas que conseguiram entender cada demanda de seus clientes, e aproveitaram para entregar valor.
Mas como? Criando estratégias de campanhas no Google, entendendo as buscas de seus clientes, entregando produtos e serviços necessários para cada momento. Por outro lado os pequenos negócios se preocupam em sobreviver, lutando com unhas e dentes para driblar todos os empasses do cotidiano.
Passados mais de 300 dias desde o início da pandemia, eu me recordo de um trecho do discurso do professor Leon C. Megginson, que em 1963 disse o seguinte: “Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças.”
Daí eu lhe pergunto, sem apoio, sem preparo como os pequenos vão se adaptar?